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SANTA CRUZ DE GOIÁS

Acusado de matar a tiros presidente de comunidade quilombola é condenado a 16 anos de prisão

O acusado de matar o presidente de uma comunidade quilombola com 12 tiros foi condenado a 16 anos de prisão, em Santa Cruz de Goiás, no sudeste de Goiás. Segundo as investigações, Luís Fernando Sousa de Jesus Santana foi morto por ter passado informações à polícia sobre onde havia pontos de tráfico de drogas na região.

17/11/2023 14:59

Acusado de matar a tiros presidente de comunidade quilombola é condenado a 16 anos de prisão

Vítima foi baleada com 12 tiros enquanto dormia. Segundo a investigação, Daniel dos Santos matou Luís Fernando Sousa por vingança porque a vítima teria dado informações à polícia sobre o tráfico de drogas.

O acusado de matar o presidente de uma comunidade quilombola com 12 tiros foi condenado a 16 anos de prisão, em Santa Cruz de Goiás, no sudeste de Goiás. Segundo as investigações, Luís Fernando Sousa de Jesus Santana foi morto por ter passado informações à polícia sobre onde havia pontos de tráfico de drogas na região.

Segundo as investigações, Daniel dos Santos Maranhão Sobrinho, de 26 anos, invadiu a casa de Luís em fevereiro desse ano e o matou enquanto ele dormia. De acordo com a sentença, o acusado "agiu por vingança, já que a vítima seria ‘caguete’, ‘x9’ e estaria entregando os locais onde ocorria a comercialização de drogas ilícitas e os traficantes, dentre eles o denunciado”.

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No entanto, o Ministério Público ressaltou que Luís Fernando não tinha nenhum envolvimento com atividades criminosas. “Não existe absolutamente nenhuma prova que indiquem que a vítima seria faccionada e muito menos ameaçado ele [acusado]. O Daniel já é uma pessoa conhecida na região e possuiu um profundo envolvimento na criminalidade, sobretudo no tráfico de drogas”, disse o promotor Thiago Gonçalves.

O advogado Hiaponan Lececian Bento, que defende Daniel, vai recorrer da sentença. “A defesa viu que não teve justiça e, por conta disso, a gente vai recorrer no tribunal e vamos lutar para que ele tenha um novo julgamento, um julgamento justo”, disse.

A Justiça descartou que a morte do presidente da Comunidade Quilombola Mucambo tenha qualquer ligação com as atividades sociais que ele desenvolvia.

Piracanjuba
Jornal 5 de Junho

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